Ainda conforme a Polícia Civil, a mulher possui 7 CPFs e tem entre as vítimas de golpes uma ministra do STJ e uma desembargadora do estado da Bahia. A suspeita tem processos na Paraíba, Rio Grande do Norte, São Paulo e Santa Catarina.
O superintendente da Polícia Civil de Campina Grande, delegado Glauber Fontes, em entrevista à TV Paraíba, disse que polícias de outros estados informaram que a suspeita estaria em Campina Grande e que tentaria aplicar golpes em agências bancárias. A partir disso, a Polícia Civil montou uma estratégia para tentar localizá-la.
Ela foi encontrada e identificada dentro de uma cooperativa de crédito da cidade, enquanto se passava por uma cliente do banco.
O delegado Glauber Fontes explicou que a suspeita, com informações privilegiadas, falsificava documentos e fingia ser cliente de agências bancárias para solicitar saques. Ela já havia aplicado um golpe na cidade de Campina Grande em 2020, no valor de R$ 20 mil.
O delegado Demétrius Patrício, que também atua no caso, afirmou em entrevista coletiva que Adriana é suspeita de praticar estelionato desde os 18 anos e que tem um patrimônio avaliado em R$ 10 milhões, na cidade de Joinville, sua terra natal.