‘Vacinação vai começar no dia D e na hora H’, diz Pazuello
Segundo o ministro, que tem sido cobrado por governadores e prefeitos do País para a definição de um calendário, a imunização no País irá começar “no dia D e hora H”.
Por 13/01/2021 às 00:09Atualizada dia 19/01/2021 às 02:21
Crédito da Imagem: Foto: Divulgação
Vacinação
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, evitou nesta segunda-feira (11) cravar uma data de início para a vacinação contra a covid-19 no País. Segundo o ministro, que tem sido cobrado por governadores e prefeitos do País para a definição de um calendário, a imunização no País irá começar “no dia D e hora H”.
Neste fim de semana, governadores do País manifestaram urgência para a definição de uma calendário de vacinação contra a covid-19. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e coordenador da articulação do Fórum Nacional dos Governadores sobre a Covid-19 disse ao Estadão/Broadcast estar “esperançoso” de que o País terá uma agenda para iniciar “a vacinação nas 27 Unidades da Federação, dependendo da liberação da Anvisa, de 22 a 27 de janeiro”.
Os chefes dos Executivos estaduais têm uma reunião prevista com Pazuello para esta terça-feira (12).
Número de doses
O ministro afirmou também que a pasta analisa reduzir o número de doses aplicadas e ampliar o espaçamento entre a primeira e segunda doses necessárias a fim de garantir a redução da transmissão do novo coronavírus, a despeito da imunidade completa. Segundo Pazuello, a redução de eficácia da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e Universidade de Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) seria de 90% para 71%.
"Pessoal, uma notícia. Apesar da vacina...apesar não. A Anvisa aprovou, não tem o que discutir mais. Havendo disponibilidade no mercado, a gente vai comprar e vai atrás de contratos que fizemos que era para ter chegado aqui", disse o presidente aos apoiadores, sem entrar em detalhes a quais vacinas se referia.
A eleição municipal contou com 106 chapas desse tipo, das quais 68 foram agraciadas com recursos públicos, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O estado passa por uma crise sanitária sem precedentes, com pacientes morrendo asfixiados e famílias buscando tanques de oxigênio para salvar seus parentes.